Resenha: 13 Reasons Why (série)
Olá pessoinhas lindas do meu coração, tudo bem?
Estou de volta para falar da nova série da Netflix, 13 Reasons Why, inspirada no livro de mesmo nome (Os 13 Porquês, aqui no Brasil) escrito por Jay Asher.
Eu li o livro há algum tempo e ia fazer resenha sobre ele, mas sabe o tipo de livro que é tão profundo que te deixa sem palavras? Eu experimentei essa sensação com Os 13 Porquês quando o li, mexeu comigo o suficiente para me calar - o que não acontece com frequência - então eu ouvi falar sobre a Netflix adaptar o livro para a TV e não sabia o que esperar, porque esse livro é real, seus temas são pesados e tão bem abordados que eu fiquei apreensiva sobre a adaptação.
Então o trailer saiu e eu fiquei muito ansiosa para assistir e que bom que eu fui assistir assim que ficou disponível, porque a série fez jus ao poder do livro.
Os temas abordados com maestria no livro são abordados com a mesma (ou talvez mais) força na série. O bullying, a popularidade, os boatos que machucam e denigrem a imagem de alguém a tal ponto que ela se sente sem saída, assédio sexual e moral, machismo com garotas que ainda estão conhecendo a si mesmas (machucando assim a força e a autoestima dessas garota), estupro e principalmente questiona suas ações ou suas não ações. Eu lembro de em um dos episódios (o primeiro ou o segundo eu não consigo lembrar agora ) que Hannah fala através das fitas sobre isso, eu não lembro as palavras exatas que ela usa, mas é sobre virar o rosto para o outro lado enquanto alguém está sendo atormentado bem ao seu lado.
A direção e a montagem da série são fantásticas, sempre confrontando o passado com o presente e mostrando-nos os acontecimentos passados e as consequências naquele mesmo plano e no presente (principalmente quando Clay confronta os outros motivos sobre a participação deles no fim de Hannah), os atores e atrizes (em todos os núcleos desde os adultos até os adolescentes) estão muito bem, especialmente Dylan Minnette (Clay) e Katherine Langford (Hannah) que levam os telespectadores em uma jornada emocional violenta e verdadeira que faz refletir sobre os adolescentes de hoje e como para alguns esses anos podem ser marcantes de forma negativa, faz questionar se estamos encarando corretamente os problemas dos jovens e quão ruim pode ser aquelas "brincadeiras" próprias da juventude que os adultos muitas vezes ignoram e tratam como se fosse normal e aceitável.
Enfim, eu super recomendo assistir (e ler) 13 Reasons Why, além de ser uma narrativa que aborda temas totalmente atuais é importantíssimo para entendermos que cada palavra e ação pode afetar para sempre a vida de algumas pessoas, é um alerta para que quebremos o ciclo e não deixemos a situação de alguém chegar ao mesmo fim que a de Hannah. E leitor, se você está passando por algo minimamente parecido com isso, saiba que não está sozinho. Que sua vida é valiosa, e não importa o que os outros digam, você é forte e merece ser feliz e mais importante você merece ser você mesmo, então não tenha medo ou vergonha de ter coragem e quebrar o seu ciclo destrutivo.
Até a próxima conversa, pessoinhas.
Muito amor sempre, sua autora.
Estou de volta para falar da nova série da Netflix, 13 Reasons Why, inspirada no livro de mesmo nome (Os 13 Porquês, aqui no Brasil) escrito por Jay Asher.
Eu li o livro há algum tempo e ia fazer resenha sobre ele, mas sabe o tipo de livro que é tão profundo que te deixa sem palavras? Eu experimentei essa sensação com Os 13 Porquês quando o li, mexeu comigo o suficiente para me calar - o que não acontece com frequência - então eu ouvi falar sobre a Netflix adaptar o livro para a TV e não sabia o que esperar, porque esse livro é real, seus temas são pesados e tão bem abordados que eu fiquei apreensiva sobre a adaptação.
Então o trailer saiu e eu fiquei muito ansiosa para assistir e que bom que eu fui assistir assim que ficou disponível, porque a série fez jus ao poder do livro.
A história se inicia 2 semanas após o suicídio de Hannah Baker e Clay Jensen recebe 13 fitas cassetes em que Hannah explica porque cometeu suicídio, e assim começa a jornada de Clay para reconstruir e entender a vida de Hannah e as razões que a levaram a optar por esse caminho. A cada fita um motivo e uma pessoa por trás desse motivo é revelado. Os áudios de Hannah são dolorosamente sarcásticos em alguns momentos. A dor de Clay a cada passo, a cada fita, a cada nova descoberta é visceral e tocante. A narrativa é envolvente e emocionante, principalmente por termos a perspectiva de Clay no presente e a de Hannah no passado nos fazendo torcer muito duro pra que o impossível aconteça.
Tanto a série quanto o livro, abordam o suicídio de Hannah de forma bastante filosófica (eu não sei se essa é a palavra que estou procurando para descrever, mas foi a única que consegui pensar com as lágrimas enchendo meus olhos nesse momento), ao fazer refletirmos sobre como podemos afetar as pessoas em nosso meio através de nossos atos e palavras.
Esse pensamento marcou toda minha experiência com o livro e a série. |
A direção e a montagem da série são fantásticas, sempre confrontando o passado com o presente e mostrando-nos os acontecimentos passados e as consequências naquele mesmo plano e no presente (principalmente quando Clay confronta os outros motivos sobre a participação deles no fim de Hannah), os atores e atrizes (em todos os núcleos desde os adultos até os adolescentes) estão muito bem, especialmente Dylan Minnette (Clay) e Katherine Langford (Hannah) que levam os telespectadores em uma jornada emocional violenta e verdadeira que faz refletir sobre os adolescentes de hoje e como para alguns esses anos podem ser marcantes de forma negativa, faz questionar se estamos encarando corretamente os problemas dos jovens e quão ruim pode ser aquelas "brincadeiras" próprias da juventude que os adultos muitas vezes ignoram e tratam como se fosse normal e aceitável.
Chorando em 3, 2 ...😢 |
Enfim, eu super recomendo assistir (e ler) 13 Reasons Why, além de ser uma narrativa que aborda temas totalmente atuais é importantíssimo para entendermos que cada palavra e ação pode afetar para sempre a vida de algumas pessoas, é um alerta para que quebremos o ciclo e não deixemos a situação de alguém chegar ao mesmo fim que a de Hannah. E leitor, se você está passando por algo minimamente parecido com isso, saiba que não está sozinho. Que sua vida é valiosa, e não importa o que os outros digam, você é forte e merece ser feliz e mais importante você merece ser você mesmo, então não tenha medo ou vergonha de ter coragem e quebrar o seu ciclo destrutivo.
Até a próxima conversa, pessoinhas.
Muito amor sempre, sua autora.
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