Resenha: O Reino Das Vozes Que Não Se Calam

Olá, caro leitor. Tudo bem? Hoje vamos falar sobre um livro brasileiro, escrito por Carolina Munhoz e Sophia Abraão chamado  O Reino Das Vozes Que Não Se Calam. Eu ganhei esse livro do meu irmão (obrigada Arão, continue a me dar livros ;D) e eu decidi fazer uma resenha sobre esse livro. Vamos lá?

Eu preciso começar essa resenha dizendo que esse livro foi idealizado pela Sophia Abraão (atriz e cantora) e conta uma historia bastante simples, basicamente, acompanhamos Sophie em uma jornada de autodescoberta (ou é o que entendi como proposta da autora) com elementos sobrenaturais.

Sinopse: Se você encontrasse um lugar onde todos o aceitassem… Seria capaz de abandoná-lo? Sophie se esconde de todos e de si mesma: insegura, não consegue enxergar sua beleza e talento, e sente dificuldade em se relacionar com os outros. Seu dia a dia se perde entre os caminhos tortuosos dos que convivem com a depressão e o bullying, e a jovem aos poucos vai se fechando na escuridão de seus pensamentos. Desamparada e sem coragem de lidar com seus problemas, ela acaba descobrindo um lugar mágico: um Reino onde as vozes não se calam e as criaturas encantadas se tornam reais. Um local colorido onde ela finalmente poderá se encontrar. Dividida entre a realidade e a fantasia, Sophie contará com a ajuda preciosa de um rapaz comum e uma guardiã encantada, que lhe mostrarão os segredos da alma e a farão decidir se vale a pena enfrentar seus medos ou viver em um eterno conto de fadas.


Eu tenho que dizer que quando li a sinopse, fiquei empolgada com o que poderia ser feito com a história, mas (infelizmente) o livro não correspondeu minhas expectativas. A história não me convenceu em nenhum momento; a narração (pra mim) não funcionou (a narradora muitas vezes falava coisas como: a morena ou a ruiva, para diferenciar personagens, um truque que eu acho bem... fútil. Enfim, não gostei), outro problema desse livro foi: a falta de carisma dos personagens (nenhum dos personagens causou simpatia, nem a Sophie ou o Leo, ninguém); se tinha algum alívio cômico, infelizmente, não funcionou para mim. O que deveria ter sido uma (intrigante) jornada em busca da autoafirmação e autoconhecimento foi perdido pela tentativa (patética) de incluir um fator sobrenatural, que nessa história não funcionou, empolgou ou convenceu; pra mim parecia que a menina era louca ou algo assim sempre que ela "viajava" para o Reino Das Vozes Que Não Se Calam.

Essa é a resenha de hoje, essa é minha opinião sem filtros sobre esse livro que foi lançado em 2014. Tire sua própria conclusão, caro leitor.

P.S¹: Uma sequência desse livro foi lançada em 2015 e se chama: O Reino Das Vozes Silenciadas.
P.S²: Eu gosto dessa autora, só não gostei dessa obra, especificamente.
P.S³: Um fator positivo do livro é a capa. É praticamente a única coisa que eu gostei. LOL.

Namastê E seja feliz.